Causaram vergonha imagens mostradas no domingo à noite pelo Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, retratando a corrupção reinante no programa de distribuição de água em alguns Estados do nordeste brasileiro – assolados pela mais longa estiagem dos últimos 50 anos. A equipe localizou tanques imundos, água contaminada e entregas que não nunca chegam.
As maiores irregularidades foram constatadas em Alagoas, Pernambuco e Bahia, onde até políticos estavam se beneficiando da safadeza. A principal delas é o uso de tanques – que antes faziam o transporte de gasolina. Sujos e com ferrugem, esses equipamentos contaminam a água levada para as comunidades carentes, provocando doenças graves entre os consumidores – de diarréia ao câncer.
A reportagem conseguiu mostrar que o programa, que é controlado pelo Exército, está recheado de vícios e há denúncias de que até militares da corporação estão envolvidos num esquema de recebimento de propinas para fazer vista grossa em relação ao estado de conservação dos caminhões contratados, muitos dos quais com pneus carecas e tanques sem as mínimas condições de higiene.
Descobriu-se que no município pernambucano de Araripina um vereador era dono de uma frota de veículos – que recebia por serviços não prestados. Enquanto isso, moradores da zona rural enfrentavam problema de desabastecimento. Infelizmente, é a indústria da seca que continua a funcionar nos dias atuais - igual ou pior do que nos tempos dos coronéis de antigamente.
Dá nojo, asco, provoca indignação e revolta saber que agentes públicos fazem uso da fome e da miséria alheia para assaltar os cofres públicos, mesmo sabendo que esse tipo de ação pode provocar a mortes de pessoas.
As maiores irregularidades foram constatadas em Alagoas, Pernambuco e Bahia, onde até políticos estavam se beneficiando da safadeza. A principal delas é o uso de tanques – que antes faziam o transporte de gasolina. Sujos e com ferrugem, esses equipamentos contaminam a água levada para as comunidades carentes, provocando doenças graves entre os consumidores – de diarréia ao câncer.
A reportagem conseguiu mostrar que o programa, que é controlado pelo Exército, está recheado de vícios e há denúncias de que até militares da corporação estão envolvidos num esquema de recebimento de propinas para fazer vista grossa em relação ao estado de conservação dos caminhões contratados, muitos dos quais com pneus carecas e tanques sem as mínimas condições de higiene.
Descobriu-se que no município pernambucano de Araripina um vereador era dono de uma frota de veículos – que recebia por serviços não prestados. Enquanto isso, moradores da zona rural enfrentavam problema de desabastecimento. Infelizmente, é a indústria da seca que continua a funcionar nos dias atuais - igual ou pior do que nos tempos dos coronéis de antigamente.
Dá nojo, asco, provoca indignação e revolta saber que agentes públicos fazem uso da fome e da miséria alheia para assaltar os cofres públicos, mesmo sabendo que esse tipo de ação pode provocar a mortes de pessoas.
O Exército brasileiro, que é tido como uma instituição séria e de credibilidade, precisa chamar o feito à ordem, a partir da identificação e punição dos militares e demais envolvidos nas irregularidades, corte imediato dos veículos em mau estado de conservação que estão fazendo a distribuição de água e urgente regularização das falhas do programa, para que os sertanejos da região do semiárido não continuem sendo vítimas dessa máfia criminosa, que não tem o mínimo de respeito pelo grave drama enfrentado por essa gente – que só quer o mínimo, o essencial – água, para continuar sobrevivendo.
Por Antonio Malvino
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