Brasil começa torneio em posição vexatória no ranking: 22º

Ranking da Fifa

1. Espanha, 1.614 pontos
2. Alemanha, 1.416
3. Argentina, 1.287
4. Croácia, 1.222
5. Holanda, 1.158
6. Portugal, 1.137
7. Colômbia, 1.123
8. Itália, 1.097
9. Inglaterra, 1.095
10. Equador, 1.066
11. Rússia, 1.059
12. Bélgica, 1.035
13. C. do Marfim, 1.022
14. Suíça, 1.010
15. Bósnia, 1.008
16. Grécia, 1.006
17. México, 928
18. França, 922
19. Uruguai, 913
20. Dinamarca, 890
21. Gana, 887

22. Brasil, 872

O declínio da seleção brasileira no ranking da Fifa parece não ter fim. Depois de ficar no empate com a Inglaterra, no domingo, no Maracanã, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari caiu mais três posições e agora é apenas a 22ª melhor seleção do mundo conforme a lista oficial. A nova edição do ranking foi divulgada nesta quinta-feira, sem grandes alterações entre os líderes (a Holanda subiu, roubando a quinta posição de Portugal, e os ingleses perderam duas posições, ocupando a 9ª colocação). Trinta partidas contaram pontos para a nova edição do ranking. A próxima lista sairá em 4 de julho, depois da Copa das Confederações. A própria Fifa destaca, em seu comunicado oficial sobre a classificação, que essa será a chance de ouro do Brasil para melhorar sua posição, já que o torneio é oficial e conta mais pontos que os amistosos. Ainda assim, é improvável que o Brasil ocupe uma posição de destaque na lista quando começar a Copa do Mundo do ano que vem - até lá, o time de Felipão disputará poucos amistosos, que rendem uma pontuação baixa, enquanto muitas seleções jogarão partidas oficiais de Eliminatórias para o Mundial.

E o que muda com esse acentuado declínio brasileiro no ranking? Nada, a não ser o desprestígio de aparecer na lista oficial de melhores seleções do mundo atrás de equipes como Gana, Grécia, Bósnia e Costa do Marfim, e logo à frente do Mali (o Brasil tem só três pontos de vantagem sobre a modestíssima seleção africana). Por ser o país-sede e o único pentacampeão do mundo, o Brasil, é claro, será cabeça-de-chave tanto na Copa das Confederações como no Mundial (o ranking da Fifa ajuda a definir as posições dos demais). Vale lembrar que, apesar do momento pouco empolgante da seleção, a pontuação do Brasil não reflete com precisão o momento do time - que não é, evidentemente, inferior tecnicamente a ganenses, gregos, bósnios ou marfinenses. Como tem classificação assegurada ao Mundial disputado em casa, o Brasil não joga as Eliminatórias, que são a melhor fonte de pontos entre um Mundial e outro. A única outra chance de pontuar bastante foi a Copa América de 2011, em que o Brasil foi eliminado de forma constrangedora. Também não ajuda em nada o fato de a seleção não vencer uma adversária campeã do mundo (com exceção do time B da Argentina, nas partidas do Superclássico das Américas) desde 2009. 

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