sexta-feira, 31 de maio de 2013

Intel obtem grande vitória com novo tablet Samsung Galaxy-fonte

SAN FRANCISCO, 30 Mai (Reuters) - A Samsung Electronic escolheu um processador da Intel Corp para abastecer uma nova versão de um de seus tablets Android de primeira linha, disse à Reuters uma fonte com conhecimento dos planos, em uma grande vitória para a fabricante de chips norte-americana, que está lutando para se achar no mercado de celulares.
A Samsung escolheu o Clover Trail+chip de celular da Intel para rodar em pelo menos uma versão de seu Galaxy Tab 3 10.1, que compete com o iPad da Apple Inc, disse uma fonte familiar com a questão à Reuters na quinta-feira, falando sob anonimato porque as especificações não tinham sido anunciadas.
A Samsung já tinha usado anteriormente chips da britânica ARM Holdings para seus dispositivos móveis mais vendidos. A empresa também emprega processadores Intel para sua linha de tablets Windows "ATIV" da Microsoft - um mercado bem menor se comparado com os dispositivos baseados no Android da Google Inc.
A Samsung vai revelar seus novos tablets ATIV com chips Intel em um evento em 20 de junho em Londres, disse a fonte, assim como outra pessoa familiar com o evento.
Não ficou claro se a empresa sul-coreana, a maior fabricante de tablets do mundo depois da Apple, planeja outras versões do Galaxy Tab de 10 polegadas carregando seu próprio processador - ou de outras empresas.
Um porta-voz da Samsung não quis comentar. Um porta-voz da Intel também não quis dar declarações.

Por: Reuter br

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Apple prepara lançamentos de novas categorias de produtos

SAN FRANCISCO/RANCHOS PALOS VERDES, EUA (Reuters) - O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, defendeu o histórico de inovação da companhia sob seu comando, e afirmou que a empresa vai lançar "vários produtos que mudarão o jogo" da indústria, indicando que dispositivos que poderão ser usados como acessórios do vestuário poderão estar entre eles.
"É uma área propícia para ser explorada", disse Cook na terça-feira durante um encontro anual de executivos de tecnologia e mídia no resort costeiro Rancho Palos Verdes, na Califórnia. "Acho que haverá muitas de empresas participando desta área."
As declarações ocorrem em um momento em que crescem as preocupações de que a empresa que criou o mercado de tablets está cedendo terreno para concorrentes como Samsung e Google, em meio a uma desaceleração no crescimento do lucro que tem atingido o preço da ação da Apple.
Cook não deu detalhes se a Apple está trabalhando no desenvolvimento de produtos "vestíveis" em meio a especulações de que a companhia está criando um relógio "inteligente". O executivo afirmou apenas que os computadores que podem ser usados incorporados a peças de vestuário devem ser atraentes.
Ele acrescentou que o Google Glass, uma mistura de computador portátil e óculos que pode gravar vídeo e acessar a Internet, provavelmente terá apelo limitado.
"Não há nada que vai convencer uma criança que nunca usou óculos ou um relógio a usar um, pelo menos eu ainda não vi", disse o executivo. "Então eu acho que há muitas coisas a serem feitas neste espaço."
Cook também afirmou que tem uma "visão maior" para uma televisão que vai além do aparelho de streaming vendido pela Apple por 99 dólares, mas não entrou em detalhes.
O executivo disse ainda que a Apple não é avessa à ideia de fazer uma grande aquisição se a companhia comprada ajudará a Apple a desenvolver um produto importante.
Quando perguntado se a Apple perdeu seu apelo como companhia inovadora entre os consumidores, Cook respondeu que "absolutamente não", mas reconheceu que está frustrado com a queda no preço das ações da companhia.

Desde que a ação da Apple atingiu um recorde de fechamento de 702,10 dólares em setembro passado, o papel da maior companhia de tecnologia do mundo acumula desvalorização de 44 por cento, o que fez a empresa perder mais de 280 bilhões de dólares em valor de mercado, ou mais que todo o valor atribuído pelo mercado ao Google.

Vivo inicia serviço 4G em oito cidades de SP

29 Mai (Reuters) - A Vivo iniciou nesta quarta-feira a oferta de serviços 4G em três cidades da região metropolitana de São Paulo e mais cinco municípios no Estado, informou a operadora móvel do grupo Telefônica Brasil.
Os serviços de telefonia móvel de quarta geração começaram a ser oferecidos na região do Grande ABC --incluindo Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul-- e nos municípios de Sorocaba, Mogi das Cruzes, Barueri, Campos do Jordão e Águas de Lindóia.
Pelos prazos do governo, essas cidades deveriam receber o serviço a partir de 2014.
"A antecipação do prazo deve-se especialmente à relevância desses mercados, que hoje já apresentam alta demanda para serviços de dados", de acordo com comunicado.
A Vivo, maior operadora móvel do país, iniciou a oferta 4G nas cidades sede da Copa das Confederações e em São Paulo no fim de abril.

Às 13h24, as ações preferenciais da companhia recuavam 1,37 por cento, a 54,14 reais, ao passo que o índice referencial Ibovespa caía quase 2,03 por cento. (Por Sérgio Spagnuolo; edição de Aluísio Alves)

Mercado projeta expansão de até 1% para o PIB no 1º trimestre

IBGE divulga na manhã desta quarta o crescimento do país entre janeiro e março - dado aguardado pelo governo e pelo mercado com ansiedade

Talita Fernandes
Plantação de soja
Agropecuária é a grande aposta do setor produtivo para o PIB. A Conab prevê safra recorde de soja, de 81,94 milhões de toneladas, este ano (Scott Olson/Getty Images)
A divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) na manhã desta quarta-feira é aguardada com ansiedade, tanto pelo mercado financeiro como pelo governo - que teme mais um resultado pífio, como tem acontecido desde o início do mandato de Dilma Rousseff, em 2011.
Desde que assumiu o poder, o maior crescimento trimestral visto por Dilma foi de 0,6%, valor registrado no segundo trimestre de 2011, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Em termos anuais, o PIB cresceu apenas 2,7% em 2011 e, em 2012, registrou uma sofrível expansão de míseros 0,9%.
Apesar da série de desonerações anunciadas pelo governo nos últimos meses, numa tentativa de impulsionar a atividade econômica, o PIB não deve passar de um expansão de 1% no primeiro trimestre de 2013 - isso, claro, na visão mais otimista dos analistas consultados pelo site de VEJA. As apostas oscilam entre alta de 0,8% e 1%, na comparação com o último trimestre de 2012, e entre 2,3% e 2,5%, ante os primeiros três meses do ano passado. 
O que mais preocupa os analistas não é uma expectativa modesta de crescimento, mas a manutenção desse ritmo ao longo do ano. Para Alessandra Ribeiro, economista-sócia da Tendências Consultoria, os fatores que devem puxar a alta do PIB nos três primeiros meses deste ano são pontuais, ou seja, não devem permanecer nos demais trimestres. Um deles é a agropecuária, apontada pelo mercado como o setor produtivo que terá grande avanço. Alessandra explica que a atividade do campo será beneficiada pelas previsões recordes de produção de grãos, em especial a soja, e pelo clima favorável. Ainda no setor produtivo, a indústria deve ter algum destaque, depois de mostrar uma leve recuperação no início do ano.
Por outro lado, o setor de serviços deve perder força no primeiro trimestre. "Vai haver um fator de baixa no setor de serviços, pressionado pela queda nas vendas no varejo no primeiro trimestre", explica Fernanda Consorte, economista do Santander. Contudo, ela diz que, apesar da queda no varejo, o setor de serviços deve ver algum avanço, ajudado pelos gastos do governo e pelo transporte industrial.
Força - Apesar dos esforços do governo para estimular o crescimento econômico, o modelo baseado em estímulos ao consumo já não surtem mais tanto efeito como nos anos Lula: a renda da população está comprometida com prestações da geladeira, do carro e até da casa própria. De acordo com pesquisa divulgada pelo Banco Central, o endividamento médio do brasileiro correspondia a 44% de sua renda no primeiro trimestre do ano. Além da tomada de crédito, ainflação também reduziu o poder de compra da população.
O governo desliza ainda em suas próprias previsões. Apesar de apostar em crescimento acima de 3% - enquanto o mercado projeta 2,93% para o PIB anual -, fontes da equipe econômica dizem que o Palácio do Planalto "não vai aceitar crescimento inferior a 2,7%" - mesma expansão conquistada em 2011. Ainda assim, a previsão é de que o ritmo de crescimento diminua no segundo e terceiro trimestre deste ano, para uma média de 0,6%.
Veja

FMI corta previsão de crescimento para a China

PEQUIM, 29 Mai (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua projeção de crescimento para a China este ano para 7,75 por cento ante 8 por cento, citando a fraca economia global e exportações, ampliando temores de que a segunda maior economia do mundo está perdendo força.
A ação do FMI segue uma série de rebaixamentos de estimativas de crescimento em 2013 para a China por economistas privados, depois de dados fracos de produção industrial e de desempenho do investimento para a abril e de fraca atividade industrial em maio.
A projeção do FMI está acima da meta do governo de 7,5 por cento, mas em linha com revisões recentes, incluindo a do Bank of America-Merrill Lynch, que diminuiu sua estimativa este mês para 7,6 por cento ante 8 por cento; e do Standard Chartered, que cortou sua previsão para 7,7 por cento ante 8,3 por cento.
O ING reduziu sua projeção para 7,8 por cento ante 9 por cento.
"O ritmo (de crescimento) da economia deve acelerar moderadamente na segunda metade do ano, ao passo que a expansão do crédito ganha tração, em linha com uma pequena melhora projetada na economia global", afirmou o primeiro diretor-gerente do FMI, David Lipton, para jornalistas.
O FMI disse que a prioridade da China deve ser controlar o crescimento do financiamento social, que se expandiu a uma taxa de dois dígitos nos últimos meses, levando a preocupações de que a rápida oferta de crédito do país pode alimentar a inflação no futuro.

(Reportagem de Koh Gui Qing e Aileen Wang)

OCDE reduz previsão de expansão mundial; vê PIB do Brasil em 2,9%

PARIS, 29 Mai (Reuters) - A recessão da zona do euro deve ser ainda pior este ano e levou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a reduzir nesta quarta-feira suas estimativas para o crescimento global, apesar da situação em geral boa nos Estados Unidos e no Japão.
Em seu relatório semestral Cenário Econômico, a OCDE estimou que a economia mundial crescerá 3,1 por cento em 2013, antes de acelerar para 4 por cento em 2014.
A estimativa mostra um cenário mais pessimista do que em novembro, quando a instituição estimou crescimento global de 3,4 por cento em 2013 e 4,2 por cento no próximo ano.
Os Estados Unidos devem conduzir o crescimento global com uma estimativa de expansão de 1,9 por cento para a maior economia do mundo neste ano, acelerando para 2,8 por cento em 2014, taxa que seria a melhor para o país desde 2005.
Por outro lado, a zona do euro deve permanecer em recessão pelo segundo ano. A OCDE vê contração da economia da região de 0,6 por cento em 2013, voltando ao crescimento no próximo ano com uma taxa de 1,1 por cento.
Entretanto, o cenário é bastante divergente dentro do bloco de 17 países, com previsão de a Alemanha registrar crescimento de 0,4 por cento e se recuperar para uma taxa de 1,9 por cento em 2014.
Após anos de crise da dívida testando a capacidade da zona do euro de se sustentar, o economista-chefe da OCDE, Pier Paolo, disse que os riscos ao cenário econômico finalmente começaram a diminuir.
Mas ele alertou que o alívio na crise da dívida da zona do euro pode levar a uma fadiga das reformas.
"Em relação à Europa, estamos preocupado que a complacência se estabeleça", disse Padoan à Reuters. "Esse é um novo risco que está surgindo na Europa."
Para o Brasil, a OCDE reduziu a previsão de expansão neste ano para 2,9 por cento ante 4,0 por cento em novembro. Para 2014, a projeção é de crescimento de 3,5 por cento.
ÁSIA
Elevando sua estimativa para o Japão, a OCDE disse que a promessa do banco central do país de elevar seu estímulo monetário de forma agressiva vai ajudar a economia a crescer 1,6 por cento neste ano.
A OCDE adotou uma visão mais pessimista para a China, estimando que a economia vai crescer 7,8 por cento neste ano, ante previsão anterior de 8,5 por cento.
Com as economias na maioria dos países ainda em modo de recuperação, a OCDE afirmou que os bancos centrais devem manter as políticas monetárias frouxas, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) deveria aumentar drasticamente seus esforços para garantir que o crédito flua pela economia.
A OCDE pediu que o BCE faça os bancos pagarem por manterem depósitos junto a ele e quer que o banco compre ativos de pequenas e médias empresas com problemas de crédito, duas opções que autoridades do BCE dizem estar avaliando.

No caso do Federal Reserve, banco central norte-americano, a OCDE disse que pode ser justificado em breve que ele comece a reduzir as compras de títulos do governo e hipotecários.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vodafone supera rivais espanhóis ao lançar 4G nesta semana

MADRI, 27 Mai (Reuters) - A unidade espanhola da Vodafone vai se tornar a primeira rede no país a lançar serviço 4G de internet móvel, disse a companhia nesta segunda-feira, superando as rivais Yoigo e Orange.
A Vodafone lançará o serviço nas sete maiores cidades da Espanha na quarta-feira, por até 10 euros acima das taxas atuais, disse o presidente-executivo da Vodafone Espanha, Antonio Coimbra, em uma coletiva de imprensa em Madri.
Na Espanha, onde 27 por cento da força de trabalho está desempregada, o 4G pode dar às operadoras um impulso competitivo, particularmente se a internet super rápida estiver disponível a preços baixos.
Os serviços de 4G, que já estão disponíveis em diversos países europeus, facilitam ligações de vídeo e também assistir à TV em smartphones.
A Vodafone tem sido afetada por um êxodo de clientes para operadoras mais baratas.
Sua participação de mercado caiu para 25,7 por cento em março, de 28,6 por cento um ano antes. De acordo com dados do supervisor do setor de telecomunicações da Espanha, CMT, a Vodafone perdeu 297.870 contas de celular em março.
A Yoigo, da TeliaSonera, disse no início do mês que vai lançar seus serviços 4G em julho, sem nenhum custo adicional para assinantes atuais do 3G. Orange anunciou que vai oferecer seu serviço 10 dias antes que a Yoigo, sem detalhar preços.

(Por Robert Hetz)