sexta-feira, 28 de março de 2014

Inelegível: Cássio confirma que sua candidatura não depende do povo nem do partido, mas da Justiça

Cássio pode ter sua candidatura barrada pela Justiça.
CASSIO
O senador Cássio Cunha Lima começa a retirar o time de campo. Em entrevista a uma rádio de Campina Grande o tucano reconhece que sua candidatura depende única exclusivamente da Justiça Eleitoral.
Com essa constatação, a peregrinação pelo estado para decidir por candidatura própria perde o sentido e a força, pois Cássio pode ter sua candidatura barrada pela Justiça.
A decisão final, como já reconhece o próprio Cássio, não depende do povo ou dos tucanos e sim da Justiça Eleitoral, que pode barrar a candidatura do tucano, caso ele se apresente para a disputa, baseada na Lei Ficha Limpa.
Chegando ao fim do túnel e urgindo uma decisão para saber quem será o candidato, o PSDB não pode delongar mais essa definição, sob pena de ter que seguir a reboque de outras legendas, como aconteceu em 2010, quando a aliança com o PSB se mostrou exitosa.
Em sua declaração, Cássio ainda apela afirmando que já foi penalizado por três anos, quando ele, como advogado sabe que inelegibilidade não é pena e sim critério e que isso já foi decidido pelo STF, em 2010.
Pela primeira vez o tucano disse que só estava dependendo da Justiça Eleitoral para voltar a disputar o Palácio da Redenção. Cássio acredita que está elegível e que a dupla punição que recebeu da Justiça Eleitoral já está vencida.
Por ser critério, condição e não punição, e em consequência do prazo de inelegibilidade ter sido alterado de três para oito anos e o prazo começar a contar após o cumprimento da pena, Cássio só teria condições legais de disputar uma eleição em 2018.
Fim de março, chegando as convenções, rompida a aliança com o PSB, os tucanos começam correr atrás do prejuízo e reconhecer que o seu campeão não pode entrar na arena impedido por Lei Popular, que alija do processo eleitoral quem tem ou teve problemas com a Justiça.
O resultado dessa estratégia de rompimento começa se delinear de forma aterradora para o senador tucano, já que o governador Ricardo Coutinho não se submeteu as exigências dele e aceitou o confronto com a mesma disposição com que firmou a aliança e a possibilidade de reconciliação se tornou impossível.
Com Cássio e Cícero impedidos pela Justiça Eleitoral de disputar o pleito, as chances de vitória dos tucanos resumem-se a nomes como o do deputado federal Ruy Carneiro e outros de menor densidade eleitoral.
Com Jampanews

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